segunda-feira, 6 de maio de 2013

:: CONVOCAÇÃO BRAND THINKERS::
The Brand Thinkers se reunem nesse próximo sábado (11/maio) com Eduardo Tomiya (BrandAnalytics) e Ricardo Sapiro (TouchBranding)

E com grande prazer que nesse próximo sábado os BrandThinkers recebem 2 autoridades do Branding do nosso país. Venha discutir as mais novas tendências da área de gestão de marcas aqui no Brasil: quais os desafios e oportunidades? quais as melhores práticas de mercado? quais as dicas para quem quer se aventurar nessa área? qual o panorama das marcas do Brasil hoje? como fazer Branding e como não fazer? Vamos debater essas e outras inquietas questões nesse próximo sábado às 15hs na Escola São Paulo.


"Branding no Brasil: tendências e perspectivas de gestão de marcas"


Ricardo Sapiro
Sócio Diretor da Touch Branding. Reúne passagens pela UNILEVER como Regional VP de Laundry. Responsável pela evolução de OMO na America Latina, através da introdução do "Dirty is Good" (porque se sujar faz bem) e com impacto em todos os elementos do marketing mix. Foi o responsável pela construção da marca Brilhante, liderando a extensão do sabão em pedra para um Full Home Care range. Responsável por Marketing e Inovação de Portfolio de Amaciantes no Brasil – Comfort e Fofo –destacando-se a campanha “Mundo de Pano”.



Eduardo Tomiya
Diretor Geral da BrandAnalytics, consultoria de marca responsável desde 2006 do ranking das marcas Brasileiras mais valiosas, publicada na Revista Isto É Dinheiro, em parceria com o Grupo WPP, em 2012  foi a empresa responsável pela elaboração do ranking das marcas Latino Americanas mais valiosas, publicado pelo jornal Britânico Financial Times em conjunto com o Grupo WPP. Atendendo a clientes como: Açúcar União, Agiplan, Bombril, Bradesco, Cia  Suzano de Papel e Celulose, Fiat, Grupo Multi, Grupo Pão de Açúcar, Grupo Positivo, Grupo Santander Brasil, Itambé, Nextel, Vale, Walmart, dentre muitos outros. 



Com mediação de 
Marcos Hiller
Autor do Livro BRANDING: A ARTE DE CONSTRUIR MARCAS. Coordenador do Novo MBA em Marketing, Consumo e Mídia Online da Trevisan Escola de Negócios, e dos cursos de Mídias Digitais e de Branding Avançado na Escola São Paulo. Mestrando em Comunicação e Práticas do Consumo pela ESPM, onde coordena todo o processo de comunicação digital do programa, e atua hoje como professor convidado de diversos cursos de MBA e Pós-graduação pelo Brasil (FIA-USP, Business School-SP, Belas Artes, PUC-PR). 




Data: 11 de maio (sábado) das 15hs às 17hs
Local:  ARENA da Escola São Paulo (Rua Augusta, 2074 – Jardins - São Paulo/SP)
Inscrições: envie um email para hiller78@yahoo.com.br com seu NOME, EMPRESA, CARGO






















Nos vemos lá!

@MarcosHiller
Fundador dos Brand Thinkers
Blog do Hiller: http://bit.ly/Ziyc6g
Nossa Fanpage: http://on.fb.me/13xI83X




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Google Glass: um debate tecnológico, mercadológico e ético.


por @MarcosHiller

O ecossistema comunicacional que habitamos é um solo fértil onde a cada dia surge uma miríade de produtos tecnológicos desenvolvidos para atrair e magnetizar ávidos consumidores. A SAMSUNG que, há poucos anos, era simplesmente mais uma marca de artigos eletroeletrônicos, fez um super evento para mostrar ao mercado o sensacional Galaxy S IV. A Samsung agora é uma marca bem construída, bem posicionada e incomoda a gigante Apple. Quem diria que isso poderia acontecer? Pois é, aconteceu. Assim como a outra coreana Hyundai, que até outro dia era uma mera montadora condjuvante, hoje protagoniza a vanguarda de design e tecnologia automotiva no Brasil, e incomoda o sono de executivos da Fiat, Ford e Volkswagem. Sinal dos tempos.

Consumir hoje em dia vai muito além de um mero processo de troca. Consumimos o tempo todo, desde uma latinha de coca-cola, ou um plano de saúde, uma telenovela ou um smartphone. E quando consumimos, por exemplo, o Galaxy S IV, estamos não apenas adquirindo um aparato tecnológico para se comunicar com amigos. Quando compramos o novo celular da Samsung, estamos nos inscrevendo num imaginário de consumo que denota elementos de elegância, inovação e distinção econômica. Dentre as inúmeras novas características do produto, o recém-lançado modelo de smartphone de marca coreana irá rastrear os olhos do usuário para determinar para onde se deslocar. Por exemplo, quando o usuário começa a ler um texto na tela e seus olhos chegam ao fundo da página, o software vai automaticamente rolar para baixo para revelar os próximos parágrafos do texto.

Além do novo brinquedo da Samsung que recém chegou no Brasil, na arena online que transitamos, outro dispositivo que têm gerado uma enorme expectativa é o Google Glass. Não se trata apenas de um mero novo gadget, pois assim como o iPhone e iPad que revolucionaram as suas respectivas categorias, o Google Glass é realmente algo rompedor e diferente. Primeiro que o novo produto da Google será usado no nosso rosto. Ele é composto de uma parte que se conecta aos ouvidos e outra ao longo da linha da sobrancelha. Nada mais é que um computador razoavelmente completo, ou talvez um smartphone que você nunca tenha que tirar do seu bolso.

Uma série de pessoas ao redor do mundo estão eufóricas com o seu lançamento, desde quando o colunista Nick Bilton escreveu um texto sobre os óculos em fevereiro no The New York Times. Algumas pessoas, selecionadas a dedo, estão tendo a chance de experimentar um par. O Google Glass é um projeto absolutamente impressionante de miniaturização e integração. Dentro do fone de ouvido direito, isto é, o suporte horizontal que passa sobre a orelha, tem embalado uma memória, um processador ultra veloz, uma câmera, alto-falante e microfone, Bluetooth e antenas Wi-Fi, acelerômetro, giroscópio, bússola e uma bateria. Tudo dentro do fone de ouvido. O maior triunfo é que a tela pequena é completamente invisível quando você está falando ou dirigindo ou lendo. O usuário simplesmente esquece da tela. Pode-se controlar o software passando um dedo em diferentes direções, é um touchpad. Seus toques podem guiá-lo por meio de um menu simples e intuitivo. Em diversas apresentações, o Google propôs ícones para funcionalidades como tirar uma foto, gravar um vídeo, fazendo uma chamada de telefone, navegar no Google Maps, verificar o calendário e assim por diante.

O advento do Google Glass já insinua até mesmo algumas discussões da ordem ética. Dizem que já estão desenvolvendo aplicativos para Google Glass que simplesmente eliminam de nossa visão os mendigos da rua. Além de outras questões de privacidade, ou seja, você pode estar conversando com uma pessoa que está usando os óculos e ela estar lhe fotografando sem que você perceba, e compartilhando sua imagem no Google Plus. O fato é que ainda é muito precoce tentar prever como as pessoas irão se apropriar dessa novidade e seria uma leviana tentativa minha de futurologia prever o sucesso ou o fracasso do Google Glass. Mas é absolutamente possível que ele carregue um potencial que nenhuma outra máquina já teve antes. E viva o consumo simbólico!