Por Marcos Hiller
Estudos de Harvard constataram que cerca de 1800 mensagens publicitárias tentam impactar um consumidor em um dia, sejam spots de rádio, outdoors, anúncios televisivos, pop-ups que a gente fecha em segundos, etc. Destas 1800, o consumidor é atingido apenas com 80, mas realmente lê e presta atenção em 15. Esses números impressionantes ratificam que existe hoje existe um verdadeiro bombardeio de mensagens nos consumidores. E não é preciso muita capacidade técnica para chegarmos a uma conclusão óbvia: uma pessoa norrmal simplesmente não consegue decodificar tamanho volume de informação. A nossa capacidade de absorção é limitada e cabe aos bem pagos profissionais que planejam essas mensagens o dever de minimizar esse desperdício de esforço e de dinheiro. Sim, o resultado disso é dinheiro na lata de lixo.
O fato é que existe hoje uma nova e irreversível ordem no mundo da comunicação de marketing, mais precisamente no modelo clássico de comunicação, antes era uma via de mão única, ou seja, emissor emitindo uma mensagem a um receptor, e agora esse receptor não é mais um mero receptor, ele não só reduziu sua capacidade de recepção como também se transformou em um emissor com as mesmas prerrogativas de emissor clássico. Com a avassaladora revolução tecnológica que presenciamos hoje, o nosso antigo receptor agora produz informação, gera conteúdo, planeja mensagens, canais, freqüência, buzz (podemos citar aqui o emblemático e ainda fresquinho caso da Brastemp).
Os planejadores de comunicação devem levar em consideração essa nova dinâmica, e mais que isso, onde já se exigia grandes esforços, nesse novo cenário, os esforços agora devem ser ainda mais científicos. A convergência de mídias, a portabilidade e a mobilidade são personagens que protagonizam esse novo momento, e ter métricas de avaliação claras e bem desenhadas torna-se um dos desafios mais difíceis no universo midiático.
autor: Editor do Blog do Hiller
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